Associação entre ansiedade e dor musculoesquelética em adolescentes da rede pública de Caruaru-PE

• Ano de defesa: 2022
• Autor(a) principal: SANTOS, Maria Eduarda Pontes dos
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco; UFPE; Brasil; Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
• Palavras-chave em Português: Associação; Dor musculoesquelética; Ansiedade; Adolescente
• Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/45708

O presente estudo visou verificar a associação entre ansiedade e a dor musculoesquelética nos adolescentes da rede pública de Caruaru-PE. Utilização de banco de dados secundários de um projeto maior realizado em 2017. Tratou-se de um estudo epidemiológico transversal de abrangência municipal, com base escolar, com adolescentes (14 a 19 anos) do ensino médio da rede pública estadual. Foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Pernambuco e aprovado para análise dos dados secundários do projeto maior. A coleta de dados foi realizada em maio de 2021. A análise dos dados foi realizada por meio do programa SPSS 20.0, utilizando procedimentos de estatística descritiva e inferencial (teste de qui- quadrado e a regressão logística binária). Do total, 39% dos voluntários apresentaram riscos de possíveis sintomas de ansiedade e a variável sexo mostrou ser fator associado. No que se refere a prevalência de dor musculoesquelética, as maiores prevalências foram encontradas respectivamente na parte inferior (42,7%) e superior das costas (39,2%) respectivamente. Foi observado, após o ajuste pelo sexo, que os adolescentes com maiores níveis de ansiedade possuem mais chances de ter desconforto no pescoço (OR:1,61; p=0,006), ombros (OR:1,92; p=0,001), parte superior das costas (OR:2,36; p<0,001), punhos/mãos (OR:1,96; p=<0,001), parte inferior das costas (OR:1,94; p<0,001), quadril/coxas (OR:2,09; p=0,017), joelhos (OR:1,81; p=0,023) e tornozelos/pés (OR:1,89; p=0,027). Os resultados desse estudo revelaram que houve associação entre ansiedade e DM estatisticamente significante.