Políticas de informação e de avaliação educacional : instrumentos efetivos para a melhoria da gestão pedagógica?

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Mônica Carvalho Escobar, Maria
Orientador(a): Miriam Happ Botler, Alice
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3926
Resumo: Hoje, na busca pela tão aclamada qualidade do ensino , o Estado formula e implementa políticas educacionais, baseadas nos princípios da democratização, que incidem nas escolas, aleatoriamente, a sua cultura e especificidades. Partindo desta premissa, buscamos nesta pesquisa investigar como as políticas de informação (Censo Escolar) e de avaliação (SAEB), são apropriadas pela escola. Interessou-nos identificar como se dá sua interferência (ou não) no cotidiano das escolas com relação a sua gestão e autonomia, como também de seus sujeitos, professores e alunos, no que diz respeito à participação, comprometimento e melhoria da aprendizagem. Encontramos na literatura conceitos como gestão educacional e avaliação educacional, que serviram como base analítica ao exame de dados coletados junto a esses segmentos. Utilizamos como procedimento metodológico entrevistas semiestruturadas com o gestor e um professor de doze unidades da Rede Municipal do Recife, as quais tiveram como critério de escolha o maior e menor resultado no IDEB de 2007 de cada Região Político-Administrativa de Recife. Dentre os resultados, encontramos indicadores das diferenças na qualidade do ensino, tais como: o comprometimento da gestão com os aspectos pedagógicos da escola; a utilização dos dados dos sistemas de informação e de avaliação para o incremento da prática pedagógica; o entendimento e a clareza quanto aos significados dessas políticas por parte dos gestores e professores. Dentre as conclusões, compreendemos que os indicadores educacionais refletem a autonomia da escola, o que, entendemos seja decorrente da distância existente entre o locus das decisões de políticas educacionais e sua base de materialização, a escola, o que reduz as possibilidades de apropriação por parte de seus principais sujeitos e, consequentemente, o desejado efeito na democratização da qualidade do ensino