Modelo de setorização para manobra em rede de distribuição de água baseado nas características das unidades consumidoras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: FONTANA, Marcele Elisa
Orientador(a): MORAIS, Danielle Costa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Engenharia de Producao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18962
Resumo: Devido ao envelhecimento e depreciação dos componentes de uma rede de distribuição de água é comum ocorrem vazamentos e rupturas na rede, ocasionando perdas e podendo acarretar a contaminação da água e descontinuidade no seu fornecimento pela interrupção do abastecimento de água durante a reparação da infraestrutura, bem como a redução da água disponível no sistema, gerando a insatisfação dos seus usuários. Nestes casos, a setorização da rede torna mais fácil qualquer atividade de manutenção, além de atingir um menor número de unidades de consumidoras pela interrupção do abastecimento. Porém, além do elevado custo da alocação de válvulas de fechamento, as Normas Brasileiras sobre setorização das redes dizem respeito apenas a questões técnicas que devem ser obedecidas pelos setores de manobra. Portanto, um modelo de setorização de manobra que leva em consideração as características das unidades consumidoras é proposto. Com ele pretende-se uma setorização que respeite as restrições previstas por lei, busque a maximização dos benefícios gerados pela setorização às unidades consumidoras e a minimização do número de válvulas de fechamento necessárias, ou seja, dos custos. Para medir o impacto da falta de água é gerado um índice de priorização que agrega as características das unidades consumidoras por meio de um método de agregação multicritério, o SMARTER. As simulações realizadas mostram que apenas a alocação inicial das válvulas pela NBR 12218/94 não garante a maximização dos benefícios gerados pela setorização da rede aos usuários. Neste caso, com o modelo proposto pode-se encontrar soluções melhores.