Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CUNHA, Cristiano Berardo Carneiro da |
Orientador(a): |
MORAES NETO, Fernando Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Cirurgia
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18600
|
Resumo: |
Introdução: A infecção hospitalar é um problema frequente e crescente em todo o mundo. Tentar determinar fatores que possam contribuir com a disseminação de bactérias dentro do ambiente hospitalar faz parte da estratégia de controle deste infortúnio. Os telefones celulares, dispositivos presentes no cotidiano de qualquer ambiente, incluindo os estabelecimentos de saúde, podem servir de reservatórios de patógenos, e, em seu manuseio, ajudar na disseminação de infecção nos hospitais. Essa preocupação se eleva ao se tratar de aparelhos pertencentes a funcionários de ambientes potencialmente colonizados por bactérias resistentes. Objetivo: O objetivo deste trabalho foi avaliar o grau de contaminação dos aparelhos celulares dos funcionários de um bloco cirúrgico de um hospital, verificando se há diferença entre as funções destes profissionais, tais como cirurgiões, anestesistas, perfusionistas, enfermeiros, e instrumentadores. Material e Métodos: Foram colhidos swabs umedecidos em caldo enriquecedor de 50 telefones celulares de funcionários do bloco cirúrgico. Esses swabs foram encubados e semeados, tendo suas leituras sido realizadas em 24 e 48h, tendo os resultados separados de acordo com cada especialidade. Resultados: Dos 50 aparelhos celulares avaliados, 88% (44) estavam colonizados. A bactéria mais comum foi o Estafilococos coagulase-negativa, seguido do Bacillus subtillis (15,9%) e Micrococcus sp (9,1%). Não houve diferença estatisticamente significativa do grau de contaminação entre as especialidades avaliadas. Conclusão: Foi verificado que os aparelhos celulares dos profissionais de saúde que trabalham no bloco cirúrgico do Hospital do Coração do Hospital Português de Beneficência em Pernambuco estavam contaminados com bactérias potencialmente causadoras de infecção. Não foi possível encontrar diferença estatística entre os aparelhos pertencentes às diversas especialidades que exercem suas atividades laborais no referido bloco cirúrgico. |