Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
LIMA, Mariana Lins |
Orientador(a): |
SOARES, Thiago |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Comunicacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29794
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Resumo: |
A pesquisa tem como propósito discutir de que formas a estetização das performances da cantora norte-americana Madonna permite a emergência de nuances políticas, ancoradas na ficcionalidade característica da cultura pop. Para isso, tomamos como eixo a questão do feminino na obra da artista, compreendendo que, a partir de sua concepção de gênero, seja viável apontar um fazer político cuja narrativa negocia com o sexo, a religião, o queer e as práticas da indústria fonográfica em relação às mulheres. De início, situamos historicamente a música popular massiva, cartografando sua formação, a fim de entender o contexto em que surge a figura de Madonna. Destacamos, então, as performances das canções Papa don’t preach (1987) e Like a virgin (2012) para uma reflexão sobre os dois corpos femininos representados em ambas e as implicações políticas de cada um; as performances que tangenciam as temáticas sexual e religiosa, como La isla bonita (1987), Like a prayer (1989) e Holy water (2015), oferecendo um diálogo possível com a estética camp e o movimento barroco; e a performance da artista no aplicativo de rede social Instagram, em defesa dos princípios comerciais da indústria. Procuramos, por meio das análises, identificar o modo como a articulação entre estética e política se opera nas performances de Madonna, encontrando ao mesmo tempo contradições e linhas de fuga que oferecem modos de sentir e habitar o mundo. |