Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SANTOS, Adriana Barbosa dos |
Orientador(a): |
ALBUQUERQUE, Cleide Maria Ribeiro de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Biologia Animal
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/32948
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Resumo: |
O registro de acidentes causados por escorpiões tem aumentado anualmente no Brasil, sendo grande parte destes de ocorrência para o estado de Pernambuco. O controle químico se constitui no principal meio de combate a esses aracnídeos, embora a eficiência desse método não esteja efetivamente comprovada. Nesse trabalho, avaliou-se o efeito da exposição de Tityus stigmurus a ambientes tratados com piretróide a base de Bifentrina (BIFENTOL 200 SC®), um dos produtos usados no combate a escorpiões na Região Metropoliana de Recife. Foram avaliados aspectos relacionados à seleção de refúgio, taxa de mortalidade, resposta comportamental de toxicidade e dispersão, comparando-se as reações entre jovens e adultos. Além disso, após os tratamentos investigou-se a manutenção da eficácia com avaliações aos sete e 15 dias de tratamento. Os animais foram liberados no centro de uma arena cilíndrica de tamanho (62cm/30cm), contendo abrigos pulverizados com inseticida diluído de acordo com a recomendação do fabricante (4ml/L, 0,06 % de ingrediente ativo) e tratados apenas com água, solvente da diluição do produto. Os jovens foram mais sensíveis ao inseticida, apresentando maior rejeição a permanência em locais tratados (70%) e maior taxa de mortalidade (57%), quando comparados aos adultos (36% e 43%, respectivamente) após 24h do tratamento. As reações comportamentais seguidas ao contato com o inseticida foram caracterizadas como pré-intoxicação (limpeza dos pedipalpos, elevação das pernas), intoxicação (espasmos, perda dos movimentos, decúbito dorsal) e reversão (volta aos hábitos normais). Animais não expostos ao inseticida, durante o experimento, permaneceram em posição de descanso, se mantendo imóveis com pedipalpos e pernas retraídos. Essas reações foram observadas em animais expostos a superfícies tratadas até sete dias. Não houve registros de fuga quando o local foi pulverizado após a instalação do animal no abrigo. As baixas taxas de mortalidade e de aceitação de locais tratados como abrigo além da reversão dos sintomas de toxicidade sugerem que o BIFENTOL tem baixa efetividade no controle de T. stigmurus. |