Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
Gonçalves Paes Barreto, Silvia |
Orientador(a): |
Maria Junqueira, Lília |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/10016
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Resumo: |
O hip-hop, aqui chegando pelo mercado que comercializou o rap e popularizou o break, achou terreno fértil entre os jovens da periferia recifense para render fruto que, se por um lado afirma sua origem atrelada a um conjunto de significados hoje partilhados internacionalmente, por outro demonstra claramente tonalidades locais. Exemplar da dinâmica cultural contemporânea, o hip-hop é vetor de identificação que combina referenciais múltiplos. Na região metropolitana do Recife, apresenta uma rede como padrão de relações, conectando jovens em momentos de competição e cooperação. Diante da segregação econômica, que estigmatiza esses jovens, e do mito da democracia racial, que permeia o imaginário nacional, o discurso do hip-hop, seja pela fúria gritada no rap, seja através da demarcação de territórios pelo grafite, ou com a dança quebrada e compassada, o break, subverte a lógica dominante no campo das representações. Faz da periferia o endereço de orgulho, da cor a valorização de sua origem e da cidade um lugar a ser apropriado. E assim promete seguir, conquistando novos espaços de expressão e visibilidade |