Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
DUARTE, Mirela Carina Rêgo |
Orientador(a): |
CARNEIRO, Ana Rita Sá |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Desenvolvimento Urbano
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/51387
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Resumo: |
Ao longo do século XIX o Recife foi representado em imagens, demonstrando que a cidade se apresentava aos olhos dos artistas que registravam suas impressões em pinturas, desenhos, litografias ou fotografias. Esta cidade, que não existe mais na sua materialidade de maneira íntegra, permanece nas imagens e configura o objeto deste estudo, que objetivou investigar a construção de uma noção de paisagem urbana do Recife do século XIX a partir das representações imagéticas. Hoje, essas imagens constam em catálogos, arquivos e acervos diversos, além de ilustrarem livros sobre a história do Recife, sendo comum o entendimento de que elas apenas apresentam um cenário da cidade naquele momento da história. Ampliando esta interpretação, a pesquisa contextualiza a produção das imagens entre as décadas de 1820 e 1890, identificando seus autores e os pontos de visadas onde eles se posicionaram para registrar a cidade neste período. As análises mostram como os olhares dos artistas se lançaram gradativamente sobre a cidade, optando por registrarem com mais frequência a entrada do porto até 1840, para só depois revelarem o núcleo urbano do Recife e, por fim, se deslocarem com familiaridade pelos espaços públicos na segunda metade do século. Neste movimento de descoberta da cidade no âmbito das representações imagéticas, os artistas inscrevem no século XIX uma noção de paisagem urbana do Recife ao materializarem nas imagens experiências paisagísticas travadas com a cidade e compartilhadas entre eles, identificando o Recife neste período e decodificando a cidade como paisagem. |