Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Cláudia Paiva de |
Orientador(a): |
ACIOLY, Angélica de Souza Galdino |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós Graduação em Ergonomia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39780
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Resumo: |
O trabalho associado a Biotérios de experimentação animal possui características próprias e únicas, com profissionais que dedicam seu tempo e responsabilidade aos cuidados com estes animais, sendo estes veterinários Responsáveis Técnicos e técnicos de biotério, de diversas formações. Alguns estudos existem sobre fatores ergonômicos, principalmente físicos, mas poucos se dedicam à dimensão dos possíveis problemas psicossociais que estes trabalhadores podem apresentar. Sendo assim, este estudo objetivou propor estratégias que ajudem a mitigar os possíveis risco psicossociais, advindos de estressores deste tipo de trabalho. Usando formulário sobre ambiente e condições de trabalho, questionários sócio demográficos, o Protocolo de Avaliação dos Riscos no Trabalho – PROART e finalmente, um questionário sobre eutanásia animal, foi possível fazer uma análise geral dos profissionais que trabalham nos Biotérios da Universidade Federal de Pernambuco, caracterizando seu perfil social e laboral, como e onde trabalham, seus sentimentos em relação à eutanásia animal e dados sobre organização do trabalho, sofrimento patogênico no trabalho e danos psicológicos, sociais e físicos, decorrentes deste trabalho. Apesar da pequena quantidade de participantes, foi possível perceber que existe um grau alto de estresse ligado à divisão das tarefas, revelando problemas de origem organizacional. Também o índice de esgotamento mental apresentou risco médio, e junto com os resultados de danos psicológicos e danos físicos, apresentam características que levam a indicar a probabilidade de surgimento ou existência de fadiga de compaixão ou síndrome de Burnout. A análise dos sentimentos em relação à eutanásia animal pareceu confirmar as suspeitas anteriores, com a maioria demonstrando desconforto em relação à prática. São interessantes e necessários estudos mais aprofundados e com um número maior de indivíduos para confirmar estas hipóteses. De acordo com os resultados obtidos, foram sugeridas estratégias de minimização ou suporte para os problemas que surgiram, com reforço no papel da Universidade, da chefia e dos próprios profissionais na implementação das mesmas. |