Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, Ana Flávia de |
Orientador(a): |
CORRÊA, Antonio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/6941
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Resumo: |
O presente trabalho foi desenvolvido dentro da temática dos impactos ambientais ocasionados pelo contínuo processo de expansão metropolitana, e voltou-se para a identificação e análise dos fenômenos erosivos encontrados em uma zona de proteção ambiental, dita de preservação permanente pela legislação vigente. Dentro da Reserva Ecológica do Camaçari, Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, observouse o controle pedogenético sobre a erosão através da degradação de um espesso horizonte eluvial em contato brusco com um horizonte B de textura argilosa e estrutura em blocos. Em virtude da forte variação textural entre os horizontes, a remoção da cobertura vegetal favorece a geração de fluxos de terra (earthflows) no horizonte superior, que se precipitam do topo de uma colina, escolhida como área foco do estudo. A partir do cenário acima descrito, o objetivo da pesquisa foi entender as relações causais que desencadeiam eventos de desequilíbrio ambiental, catalisadas pela retirada do regolito para fins de construção civil. A pesquisa visou ainda estabelecer considerações iniciais sobre a reconstrução da história recente da paisagem na área da reserva, tomando por base a compartimentação de suas formas e estruturas de recobrimento (manto de alteração in situ). Através do mapeamento morfodinâmico de detalhe para os anos de 1974 e 1997, foi possível estabelecer que a diversidade das coberturas pedológicas da área, como resposta dinâmica dos diversos stocks litológicos ao clima tropical úmido, comanda a distribuição dos processos superficiais, favorecendo a ocorrência de movimentos de massa, erosão linear intensa, represamento das águas de subsuperfície e formação de áreas de acumulação de leques de dejeção coalescidos. O resultado da análise morfoestratigráfica demonstrou que o perfil arenoso evoluiu por mecanismos operativos de: Intemperismo geoquímico Transformação pedogenética Erosão superficial, em fases de alternância entre clima tropical úmido/estacional. Por fim a pesquisa possibilitou constatar as taxas de evolução da dinâmica geomorfológica nesta paisagem bem como os liames entre os diversos elementos morfoestratigráficos e os agentes erosivos |