Deslocamentos luso-paisagísticos : artifício, memória e saudade no cinema de Miguel Gomes
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Comunicacao |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/54970 |
Resumo: | Esta pesquisa, a partir de uma aproximação cultural atrelada ao audiovisual, pretende articular alguns conceitos, como cinema de viagem, artifício, memória, nostalgia, melancolia e paisagem, com o intuito de problematizar e investigar a presença de todos esses elementos no cinema do realizador português Miguel Gomes. O desenvolvimento da dissertação intenta lançar mão tanto de um lastro teórico- conceitual sobre os temas anteriormente pontuados, quanto de uma abordagem atravessada pelo viés dos estudos e gêneros cinematográficos, não em uma proposta ensimesmada de análise fílmica, mas sim uma combinação entre a filmografia aqui proposta e esses autores e imagens trazidos ao longo do texto. O trabalho pretende, ainda, buscar uma metodologia que envolva os campos da teoria juntamente a um exercício ensaístico de produção científica. O corpus aqui escolhido envolve, em especial, os longas-metragens de Gomes, sendo eles, cronologicamente, A Cara Que Mereces (2004), Aquele Querido Mês de Agosto (2008), Tabu (2012), As Mil e uma Noites (2015) e Diários de Otsoga (2021). Almeja-se, assim, a elaboração de uma cartografia desse cineasta e de seu lugar no mundo, nesse caso por meio do cinema contemporâneo lusitano, mas este também inserido dentro de um fluxo internacional e em diálogo com diversas outros temas e produções, referentes e promovedores de uma criação viajante destas obras todas. |