[en] ARABIAN NIGHTS: THE EDITING PROCESS IN MIGUEL GOMES S CINEMA
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50633&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50633&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50633 |
Resumo: | [pt] Na dissertação, busca-se verificar, partindo da trilogia As Mil e Uma Noites – O inquieto (Vol. 1), O desolado (Vol. 2) e O encantado (Vol. 3) –, dirigida pelo cineasta português Miguel Gomes, como a obra trata o processo da montagem para pensar as questões políticas de Portugal. Abordaremos a montagem como uma prática de construção do pensamento – a partir de Didi- Huberman – para além de uma etapa da produção fílmica. Cabe aqui refletir, em que medida, através de elementos heterogêneos como a utilização do livro como dispositivo narrativo, o cenário, a escolha de atores e não-atores e o embaralhamento entre a realidade e a ficção, os filmes produzem o dissenso (no sentido de Jacques Rancière) fazendo pensar as relações entre estética e política. Nossa hipótese é de que esses filmes retomam lugares concretos para reconstruílos de forma inventiva, forjando a possibilidade de um espaço em que a esfera coletiva tenha peso efetivo – tensionando assim as relações de poder estabelecidas. |