A nossa história contada em primeira pessoa : a oralidade como fonte de informação para continuidade da memória e produção de conhecimento dentro de quilombos urbanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: NASCIMENTO, Amanda Carla Ganimo do
Orientador(a): BUFREM, Leilah Santiago
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Ciencia da Informacao
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/50773
Resumo: Discorre sobre as consequências da colonialidade iniciada com a expansão marítima europeia, dentre as quais destaca-se a hierarquização das raças como suporte ao racismo estrutural. A partir disso argumenta sobre o privilégio epistêmico ocidental europeu e nortenho na construção do saber e revela o epistemicídio sofrido pelos descendentes da diáspora africana, com o enfraquecimento do ser através da desvalorização e apagamento das suas construções e contribuições epistemológicas para desenvolvimento social. Partindo desse ponto, discute a oralidade como aspecto central deste estudo e fonte importante de investigação informacional. Dessa forma, analisa sua contribuição para a construção do conhecimento e a continuidade da memória coletiva dentro de quilombos urbanos resultantes da diáspora africana. Para produzir a pesquisa, forma um quadro teórico com base nos estudos da Ciência da informação (CI) e outras áreas afins sobre o tema, realiza dentro de uma pesquisa exploratória, entrevistas semiestruturadas com os quilombos: Centro Cultural Quilombo do Catucá – Camaragibe/PE, o Maracatu Leão Coroado – Olinda/PE e o Mestre Naná de Santana – Recife/PE, considerado aqui um ser quilombo. Com a organização dessas narrativas, elabora uma análise temática com base no objeto estudado. Ao fim, o estudo revela que os três quilombos aqui apresentados se utilizam da oralidade para manter as suas tradições, memórias e produção de conhecimento dentro de uma cultura diaspórica africana.