Detalhes bibliográficos
| Ano de defesa: |
2018 |
| Autor(a) principal: |
BEZERRA, Eveline Maria Amorim |
| Orientador(a): |
ATHIAS, Renato |
| Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
| Tipo de documento: |
Dissertação
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| Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
| Idioma: |
por |
| Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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| Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Antropologia
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| Departamento: |
Não Informado pela instituição
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| País: |
Brasil
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| Palavras-chave em Português: |
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| Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/41539
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Resumo: |
Esta dissertação versa sobre os pantaneiros do Pantanal Norte, no município de Barão de Melgaço, Mato Grosso, Brasil. Este trabalho busca compreender a relação estabelecida entre os moradores do pantanal e a natureza, durante o período de seca e cheia, percebendo as dinâmicas sociais, econômicas e culturais que os influenciam. Os resultados apresentados são provenientes de uma pesquisa antropológica, realizada através de observação participante e entrevistas com os pantaneiros durante o ano de 2017, e com uma análise documental envolvendo documentários, textos, documentos permitindo uma análise sobre a memória, imaginário e experiência social. Os entrevistados mostraram a dinâmica cultural que envolve o pantaneiro e os aspectos de seu meio ambiente. Nesse sentido este grupo social visto como heterogêneo, que deve ser entendido a partir de seu “locus”, não tendo um limite, de um Estado, um município. Portanto, a identidade do pantaneiro não se limita aos territórios tradicionais. O pantaneiro é o resultado e síntese de diversos espaços geo-político-sociais denominado de pantanais, com sua peculiaridade e diferenças, mas que tem sua similaridade na maneira de relacionar-se entre eles e com a natureza. No Pantanal, não apеnas o gado perdeu sua liberdade através das novas fazendas e divisas criadas, mas o pantaneiro deve que se adaptar e criar novos “processos” nesse mundo globalizado que proíbe e fixa territórios que ele pode ou não habitar. Junto com esse trabalho encontra-se um filme que mostra através das mеmórias e narrativas da comunidade, a cultura deste grupo social modificado com o tеmpoespaço, transformações ocorridas não apеnas dеntro da comunidade, mas principalmеnte, nas pessoais que ali vivem até hoje e demonstram que ali querem permanecer com essa identidade própria dessa região do Brasil. |
