Prevalência de bruxismo e condições associadas em uma amostra de pacientes do Sistema Único de Saúde
Ano de defesa: | 2016 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
UFPE Brasil Programa de Pos Graduacao em Odontologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/26356 |
Resumo: | O bruxismo pode ser definido como uma atividade parafuncional diurna ou noturna, na vigília ou durante o sono, com diferentes etiologias e fatores de risco presumidos. Pode estar correlacionado a Disfunção Temporomandibular – DTM, fatores psicológicos, bem como, outras condições sistêmicas. OBJETIVOS: Esta pesquisa verificou a prevalência do bruxismo e a sua relação com os fatores psicossociais, socioeconômicos e demográficos, DTM e condições sistêmicas crônicas, apresentadas pelos pacientes do Sistema Único de Saúde. METODOLOGIA: Um estudo de prevalência foi realizado na cidade do Recife-Pernambuco, Brasil, com uma amostra calculada de 776 pacientes usuários do SUS. Para a avaliação do perfil socioeconômico, o Critério de Classificação Econômica Brasil (CCEB) foi utilizado e a satisfação sexual foi avaliada por meio do Arizona Sexual Experience Scale (ASEX). A presença do bruxismo, DTM e depressão foram analisadas utilizando os Critérios de Diagnóstico em Pesquisa para DTM - RDC/TMD. O bruxismo foi categorizado em bruxismo diurno e noturno. Os dados foram analisados utilizando-se o software SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 21.0. Para a análise estatística, o teste de Qui-quadrado de Pearson, com estimativa de OR (Odds Ratio) com Intervalo de confiança de 95% e erro de 5% foi utilizado com todas as variáveis estudadas e aquelas que apresentaram um valor de P≤0,20 na análise bivariada foram levadas para um modelo de regressão logística. RESULTADOS: Dentro da amostra estudada, a prevalência do bruxismo foi de 30,8% e foi mais frequente na faixa etária de 45 a 59 anos (34,4%) e no gênero masculino (33,3%). Os achados clínicos com significância estatística foram Artrite (P=0,008), Artralgia (P=0,000), Depressão (P=0,000), Zumbido (P=0,000), Acordar de madrugada (P=0,025), Sono agitado (P=0,010), Cansaço na Região Mandibular (P=0,000), Cefaleia (P=0,000), Disfunção Temporomandibular (P=0,000). CONCLUSÃO: O bruxismo apresentou alta prevalência e esteve associado com o gênero e com comprometimentos sistêmicos, como a cefaleia e o zumbido, além da presença de queixas de cansaço na região mandibular. |