Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Drumond, Clarissa Lopes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
UFVJM
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Link de acesso: |
http://acervo.ufvjm.edu.br:8080/jspui/handle/1/298
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Resumo: |
Justificativa: considerando-se que a etiologia do bruxismo noturno ainda não foi completamente esclarecida, torna-se necessário o desenvolvimento de estudos de base populacional que permitam a identificação dos fatores associados a esta desordem. Objetivo: verificar a prevalência e os fatores associados ao bruxismo noturno em escolares brasileiros de 8 a 10 anos de idade. Métodos: realizou-se um estudo transversal com uma amostra representativa de 473 escolares, matriculados em escolas públicas e privadas das cidades de Serro e Gouveia, Brasil. As informações sobre presença de bruxismo noturno, fatores socioeconômicos, presença de hábitos bucais deletérios, problemas respiratórios e aspectos psicológicos da criança (nervosismo, ansiedade e agitação) foram obtidas através de questionários respondidos pelos pais/cuidadores. O estresse dos pais/cuidadores foi avaliado através do instrumento Inventário de Sintomas de Stress para adulto de Lipp (ISSL). O instrumento Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scales (FACES III) investigou o nível de coesão e adaptabilidade familiar. O estresse infantil foi avaliado por meio da Escala de Stress Infantil (ESI). Os dados foram analisados pelo programa Statistical Package for Social Sciences (SPSS para Windows, versão 20,0, SPSS Inc. Chicago, IL, EUA). A análise dos dados incluiu análise descritiva, testes qui-quadrado e regressão de Poisson com modelo hierárquico (p<0,05). Resultados: a média de idade das crianças foi de 9,15 anos (DP=0,8 anos) e 55% pertencia ao sexo feminino. A maioria dos pais apresentava menos de 8 anos de estudo (54%) e 47% das famílias possuíam renda mensal familiar inferior a 2 salários mínimos. A prevalência de bruxismo noturno foi de 39,5% (n = 187). O bruxismo noturno foi significativamente mais prevalente entre crianças que apresentavam onicofagia (RP: 2,08; IC 95%: 1,50-2,88) e sucção digital (RP: 1,45; IC 95%: 1,04-2,01). Conclusões: A prevalência do bruxismo noturno em crianças de 8 a 10 anos de idade foi alta. Crianças com histórico de onicofagia e de sucção digital apresentaram maior prevalência de bruxismo noturno. |