As novas estratégias argumentativas e persuasivas do partido dos trabalhadores: uma análise do discurso de João Paulo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Paixão de Oliveira Leite, Patrícia
Orientador(a): Teixeira Vieira de Melo, Cristina
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/3551
Resumo: Este trabalho discute, na interface entre comunicação e política, as novas estratégias argumentativas e persuasivas do Partido dos Trabalhadores, tendo como objeto de estudo o discurso do prefeito do Recife, João Paulo. O corpus de análise são os programas do Horário Eleitoral Gratuito da Propaganda na Televisão das candidaturas de João Paulo para prefeito do Recife, em 2000, quando era oposição, e em 2004, já como situação, disputando a reeleição. A Análise de Discurso constitui o suporte teórico por excelência para desvendar o objeto de estudo. A proposição central deste trabalho é avaliar se houve uma despolitização do discurso de João Paulo e do PT e até que ponto o marketing político interfere nesse discurso. A fim de recuperar as origens do discurso de João Paulo, sua formação política, filosófica e ideológica, foram realizadas entrevistas com representantes do PT e dos movimentos social e sindical, cientistas políticos, pesquisadores, intelectuais e profissionais envolvidos na produção dos programas televisivos em foco. Documentos do PT também foram analisados, bem como matérias de jornais e revistas. Entre os resultados, vê-se que a vivência do poder pressupõe uma mudança de discurso; que há uma crise em curso no discurso das esquerdas; e, sobretudo, que não há uma ingerência do marketing político sobre as decisões políticas das campanhas, cabendo ao marketing a preocupação com o formato dos programas, e ao núcleo político a decisão sobre o conteúdo, embora forma e conteúdo sejam elementos imbricados, em conexão dialética entre si