Expectativa de vida e gastos com saúde no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BARRETO, Daniella Jandy de Souza
Orientador(a): VASCONCELOS, Rafael da Silva
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/37718
Resumo: O objetivo desse trabalho é estudar o efeito do aumento da taxa de sobrevida sobre os gastos com saúde no Brasil. Usando os dados sobre expectativa de vida, taxa de sobrevida e gastos com saúde no Brasil, estimamos uma regressão com variável instrumental para estudar a correlação endógena entre longevidade e gastos com saúde. Por um lado, o aumento da longevidade da população gera uma maior demanda sobre os gastos com saúde (público e privado). Por outro lado, o aumento dos gastos com saúde tende a aumentar o tempo de vida das pessoas. Com isso, usamos o fato de que ao estabelecer os gastos públicos com saúde do ano seguinte, o policymaker observa a taxa de sobrevida e a expectativa de vida do ano anterior. Esse atraso informacional do policymaker afetaria os gastos com saúde tanto na provisão de gasto público direto quanto no indireto. Os resultados desse trabalho demonstram que ao errar a taxa de sobrevida da população brasileira, o governo subestima os gastos diretos e indiretos com saúde. Isso gera uma redução de fato nos gastos de saúde por pessoa atendida no sistema público. Além disso gera um efeito substituição entre os gastos com saúde: aumenta os gastos com isenção de imposto de renda (gastos tributários indiretos), reduz os gastos com saúde pública universal (gastos diretos).