Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2012 |
Autor(a) principal: |
Isabel Meunier Ferraz, Maria |
Orientador(a): |
de Almeida Medeiros, Marcelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/2020
|
Resumo: |
Embora seja um lugar-comum falar-se em identidade latino-americana , poucas pesquisas políticas foram feitas no sentido de medir essa identidade, entender seu conteúdo e investigar seu papel na construção da região. Particularmente, estudos sobre a integração regional na América Latina ou do Sul tendem a negligenciar discursos identitários e sua relação com questões de poder e interesses. Partindo de perspectiva discursiva do estudo identitário, o presente trabalho busca demonstrar como a construção social da integração da América do Sul se dá através de práticas comunicativas voltadas para forjar uma identidade regional. Utilizando-se de método discursivo quali-quantitativo, a pesquisa examina discursos de chefes de Estado e ministros das Relações Exteriores sul-americanos no quadro de institucionalização da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), bem como as normas que regem a organização. A hipótese testada é que os líderes nacionais proativamente promovem processos discursivos de identificação social na construção da UNASUL, embora as narrativas identitárias variem entre os países segundo os valores aos quais são relacionadas. A pesquisa procura assim mover-se para além de um entendimento do discurso identitário como a mera expressão de interesses exógenos, dentro de um marco teórico construtivista e neo-institucionalista discursivo. Nesse contexto, empenha-se em mapear os discursos da integração regional sul-americana desde 2000, identificar o uso de construções identitárias alternativas ( latino-americana e sul-americana ), observar a que símbolos e valores essas identidades coletivas são associadas e como se relacionam com as nacionais, e finalmente analisar como essas construções se inserem no contexto institucional da Unasul. As conclusões apontam para a consideração da Unasul como uma formação discursiva de mediação entre o discurso sul-americanista em comum e o discurso baseado nos interesses nacionais |