Caracterização das águas e efluentes em lavanderias de jeans no agreste pernambucano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gondim de Oliveira, Rosana
Orientador(a): Gavazza do Santos Pessôa, Sávia
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5169
Resumo: O Arranjo Produtivo Local (APL) de Confecções de Pernambuco localiza-se em uma região de limitações hídricas, produzindo cerca de 15% das peças de jeans do país, onde também são realizadas as atividades de lavagem e tingimento. A demanda de água fica entre 50 a 300.000 L/mês, captados no rio Capibaribe, único manancial de abastecimento da região. Os processos físico-químicos (coagulação, floculação e sedimentação) são utilizados nas lavanderias para tratamento dos efluentes gerados. Foram estudadas três lavanderias (pequeno, médio e grande porte) de Toritama-PE, das quais foram coletadas amostras de água bruta utilizada pelas indústrias, efluente equalizado e efluente tratado. As coletas foram realizadas quinzenalmente, durante três meses e meio, em época chuvosa. Os resultados mostraram que a água bruta não atende aos limites para seu enquadramento como rio de águas doce classe 2. Os parâmetros analisados, após o tratamento físico-químico, indicaram que os efluentes saem das ETEs com teores fora do permitido para lançamento em termos de pH. As características do efluente tratado estão relacionadas tanto com a qualidade dos aditivos como com tipo de beneficiamento executado pelas lavanderias. Os parâmetros dos efluentes devem ser adequados à legislação. Isto pode ser conseguido com o aperfeiçoamento da operação da ETE e com a posterior implantação de tratamento complementar biológico. O reúso deve ser estimulado como forma de reduzir os custos com aquisição da água e o impacto ambiental do lançamento de efluentes