O processo de securitização no subcomplexo amazônico de segurança – explicando as reações do Brasil frente à militarização da Colômbia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: NOBRE, Fábio Rodrigo Ferreira
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/12479
Resumo: Reduto de diversas dinâmicas de segurança, as sub-regiões andina e amazônica sempre pareceram áreas de incógnita e agitação. Nas últimas décadas, especialmente depois dos entendimentos com a Argentina nos anos 1980, as atenções do corpo militar brasileiro se voltaram para essas sub-regiões, onde reside o problemático e histórico conflito colombiano. Contemporaneamente, a dimensão regional da segurança tende a ser um objeto de destaque nos estudos estratégicos e de defesa. Na questão teórica, perspectivas não positivistas passam a contribuir de forma expressiva para a compreensão da nova realidade pós-era bipolar. Entre essas, a Escola de Copenhague (EC) é uma das mais importantes, apresentando, entre fundamentais contribuições a teoria da securitização, que aponta fenômenos da segurança internacional como socialmente construídos, através de um procedimento discursivo. Verificamos, nessa análise, uma fundamental colaboração no tocante à compreensão das perspectivas brasileiras quanto aos conflitos dos países vizinhos. Procuramos apresentar se há coesão no discurso do Estado – e das autoridades competentes – e no seu comportamento prático. Indagamos, caso tal coesão não exista, quais as motivações para um descompasso entre discurso e realidade. O entendimento do comportamento do Estado, dos processos de securitização do mesmo, e os possíveis interesses ou capacidades, que figuram no pano de fundo de tal processo, são de essencial conhecimento para qualquer cientista político ou analista de defesa. O objetivo da pesquisa é apontar se o tema em questão sofre um processo de securitização, por parte do Brasil. Este processo será investigado em dois âmbitos, o teórico – apresentado em pesquisas, teses, debates, ou seja, o estado da arte – e o prático – caracterizado pela aplicação de políticas e projetos, especialmente militares, em caráter emergencial, na região.