Características sociodemográficas da população e identificação do perfil epidemiológico das vítimas de acidentes de transporte terrestre no Brasil e Pernambuco a partir de microdados da pesquisa nacional de saúde 2013

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: ALCOFORADO, Josicleide Montenegro da Silva Guedes
Orientador(a): NOGUEIRA, José Ricardo Bezerra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Gestao e Economia da Saude
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/19656
Resumo: Os acidentes de trânsito no Brasil são a causa de grande morbimortalidade anualmente, gerando dor, sofrimento e perda de qualidade de vida imputada às vítimas, aos seus familiares e à sociedade como um todo, além de custos econômicos provocados ao setor saúde e previdência. Dessa maneira, o presente trabalho tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico das vítimas de acidentes de transporte terrestre em Pernambuco, utilizando microdados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2013. Este trabalho é um estudo descritivo, de base populacional e corte transversal com abordagem quantitativa; para o processamento de dados, foi utilizado o programa SPSS versão 20.0. Através dessa pesquisa observou-se principalmente que a concentração de acidentes se dá com motocicleta como meio de transporte. Predominante os homens são mais acometidos, na faixa etária entre os 18 e 35 anos, mas em alguns casos o intervalo de idade entre 36 e 59 anos o percentual de vítimas fica similar; a relação do número de acidentes entre homens e mulheres pode estar atrelada a alguns fatores como homens utilizarem com maior frequência carros e motos, além de os homens beberem mais frequentemente e intensamente do que as mulheres, Sendo relevante destacar a necessidade de estudar o perfil epidemiológico dos acidentados como medida coadjuvante na formulação de estratégias de enfrentamento desse problema de saúde pública, pois os acidentes de trânsito geram como consequência uma perda anual de capital humano para o país, custos hospitalares, custos para sociedade em geral, além de custos pessoais e familiares.