Homens de negócio e monopólio: interesses e estratégias da elite mercantil recifense na Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba (1757-1780)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: SILVA, Poliana Priscila da
Orientador(a): SOUZA, George Félix Cabral de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Historia
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/30343
Resumo: Os homens de negócio da praça mercantil recifense possuíam uma participação considerável nos circuitos mercantis, tanto por sua importância no mercado interno e externo, como na construção das redes de poder tecidas ao logo do século XVIII. De mascates a homens de negócio, os senhores do comércio adquiriram espaço nas decisões do Império português. Partindo da análise dos homens de negócio, membros da direção local da Companhia Geral de Pernambuco e Paraíba, pretendemos entender como esta elite mercantil, radicada no Recife, se utilizava da própria estrutura da instituição para driblar as amarras impostas pelo comércio monopolizado no processo das reformas pombalinas. Através do método prosopográfico de pesquisa, procuramos identificar seus interesses, o feixe de vínculos e suas estratégias de atuação durante o consulado pombalino. Utilizando, primordialmente, o corpus documental originário do Arquivo Histórico Ultramarino e do Arquivo Nacional da Torre do Tombo, analisamos o poder econômico e político do pequeno grupo de homens de negócio, que lançando mão de sua posição estratégica na instituição, mantiveram-se no topo da hierarquia mercantil em Pernambuco.