Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2004 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Petronildo Bezerra da |
Orientador(a): |
SANTOS, Maria de Lourdes Florencio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5700
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Resumo: |
Em Pernambuco a esquistossomose mansônica é historicamente endêmica na área rural. Porém focos dessa doença estão surgindo em áreas indenes do litoral do Estado e casos humanos de infecção aguda têm sido detectados em localidades como Itamaracá , Porto de Galinhas e Jaboatão dos Guararapes. Essa situação foi desencadeada a partir do êxodo de trabalhadores rurais, muitas vezes infectados pelo S. mansoni, que vão morar na periferia das praias dessas localidades em condições insalubres, acabando por contaminar coleções hídricas disponíveis e habitadas pelo caramujo-vetor Biomphalaria glabrata.. Para explicar a presença do caramujo em áreas antes consideradas livres desses animais e também entender mais um aspecto da expansão da esquistossomose em nosso Estado, procurou-se investigar parâmetros físico-químicos e biológicos condicionantes e relacionados à sobrevivência do caramujo vetor, tais como salinidade, ferro, cálcio e fitoplancton, dentre outras análises, nas águas e nos sedimentos das localidades pesquisadas, a partir de coletas desses materiais que foram realizadas no período seco e chuvoso, compreendido entre os meses de setembro de 2002 a dezembro de 2003. Dentre os vários ambientes analisados as áreas peridomiciliares da Lagoa Olho D água em Jaboatão dos Guararapes apresentaram-se mais salinizadas. O valor médio de 7,7 encontra-se cerca de 15 vezes acima do teor máximo estabelecido pela resolução do CONAMA 20/86 que é de 0,5 para as águas doces. A concentração de média de sulfato (489mg/L) representou quase o dobro do estabelecido pela referida resolução que é de 250 mg/L. Esse valores elevados podem ser explicados pela influência das marés nas águas que se comunicam com a Lagoa. O ferro encontra-se no limite máximo estabelecido pela norma que é de 0,3 mg/l. Os demais ambientes analisados apresentaram características físico-químicas de água doce com destaque para a Lagoa da Constança em Itamaracá, que representou o ambiente dulcícola mais propício para o desenvolvimento e sobrevivência do caramujo vetor. De acordo com os resultados, as águas da Lagoa Olho D água são salobras o que representa de certa forma uma modificação do ambiente da espécie Biomphalaria glabrata considerada típica de água doce. As modificações ambientais e as características próprias de áreas litorâneas, contém teores salinos acima dos níveis até então normalmente toleráveis pelo caramujo vetor o que pode levar a seleção de espécies mais resistentes a determinados compostos químicos naturalmente presentes nas localidades estudadas ou introduzidos pelo homem por meio da poluição dos corpos d água |