Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, George Pereira de |
Orientador(a): |
CORRÊA, Antonio Carlos de Barros |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Geografia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/39482
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Resumo: |
A diversificação de estruturas e regimes tectônicos na Província Borborema (PB) fez com que os seus diversos compartimentos morfoestruturais seguissem caminhos evolutivos distintos ao longo e após a fragmentação de Gondwana. Nos divisores a setentrional (Borborema Potiguar) e meridional (Borborema Pernambucana) da PB, a evolução pós-rifte se deu de forma diferenciada, sendo objetivo do presente estudo compreender o modo como essa se deu. Para isto, fez-se uso de um conjunto de índices morfológicos (mapeamento geomorfológico, mapeamento de anomalias de drenagem e extração de fotolineamentos do relevo) e morfométricos (curvas hipsométricas, Fator de Assimetria de Bacia, Fator de Simetria Topográfica Transversal, Índice de Hack, Índice de Concavidade e Índice de χ) em sub-bacias e canais de baixa ordem. Os resultados obtidos permitiram elaborar dois modelos evolutivos pós-rifte distintos. A norte tem-se um divisor recente resultando de uma série de reativações tectonomagmáticas cenozoicas que promoveram processos de rearranjo fluvial, como reversão de sentido da drenagem, e inversão de relevo. As atuais condições de semiaridez e baixa declividade fazem com que este divisor se mantenha estacionário. Já a sul, a deformação predominante foi regional associada a underplating magmático, contudo em setores pontuais associadas à estruturas pré-cambrianas, como o Lineamento Pernambuco, capturas fluviais ocorrem sob controle tectônico. As elevadas declividades e o clima subúmido na face a barlavento do planalto fazem com que o divisor esteja em um estágio constante de desequilíbrio e migração. Portanto, os compartimentos megageomórfológicos tiveram uma evolução pós-rifte diferenciada. Estudos termocronológicos posteriores, bem como a análise sedimentológica e geocronológica das coberturas superficiais em patamares invertidos podem trazer informações mais detalhadas sobre o quadro espaço-temporal no qual se deu estes esquemas de evolução da paisagem. |