Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Eliane Lemos de |
Orientador(a): |
MORAIS, Artur Gomes de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Educacao
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/48674
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Resumo: |
Esta pesquisa está constituída por dois estudos empíricos. No 1o Estudo, buscamos analisar o domínio das regularidades diretas e contextuais na leitura e na escrita de palavras, comparando-se os dados dos aprendizes do 2o ano de escola pública e privada, no início e do final do ano letivo. No 2o Estudo, nossa atenção voltou-se à análise do desempenho de aprendizes de escola pública e privada, na escrita e na leitura de sílaba canônica (CV) e de sílabas complexas (VC, CVV, CVC, CCV (nasal), ao término do 2o e 3o anos do Ensino fundamental. Apoiamo-nos nos aportes da teoria da psicogênese da escrita de Ferreiro & Teberosky (1979), para o entendimento do alcance da hipótese alfabética, e nos pressupostos de estudiosos como Nunes (1990), Lemle (2007), Morais (2012) e Soares (2016), que preconizam a necessidade de aprendizagem das relações entre grafemas e fonemas e das sílabas consideradas complexas, após o alcance da hipótese alfabética. Nosso marco teórico também incorporou as principais teorias sobre o desenvolvimento da leitura e da escrita, e as principais características da sílaba no português brasileiro e sua aprendizagem por aprendizes dos anos iniciais. Os resultados do 1o Estudo evidenciaram melhor desempenho na leitura e na escrita das regularidades diretas, nos dois períodos do ano, e considerável diferença na escrita e na leitura das regularidades contextuais a depender da regularidade em questão, da tarefa a ser executada (escrita ou leitura) e do grupo (escola pública ou privada), com melhor desempenho para a escrita e a leitura das regularidades inseridas em sílaba CV, e desempenho menos satisfatório, com menor evolução, para alguns dígrafos, para as regularidades inseridas em sílabas complexas e para alguns contextos de nasalização, com melhor desempenho para os aprendizes da escola privada em ambas as tarefas. No 2o Estudo, os resultados revelaram melhor desempenho para a escrita e a leitura da sílaba CV, ausência de erros na leitura dos aprendizes da escola privada nas estruturas silábicas complexas, com um pouco mais de dificuldade apenas na escrita da sílaba CCV (nasal). Entre os aprendizes da escola pública, os resultados revelaram desempenho um pouco melhor para os aprendizes do 3o ano, com algumas exceções, e predomínio do erro por omissão de um grafema nas sílabas complexas em ambas as turmas. Nos dois estudos foi verificado melhor desempenho para a tarefa de leitura, e influência de determinadas palavras sobre os erros e os avanços, e influência das “condutas de leitura”, sobretudo no primeiro estudo e na leitura de aprendizes da escola pública. A principal implicação da dificuldade imposta por determinadas palavras e pelas “condutas de leitura” em que ocorreu repetição e segmentação de letras e/ou sílabas, foi a impossibilidade da pronúncia correta da palavra e a recuperação do significado, com prejuízos para o arquivamento da palavra no léxico mental. |