Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
OLIVEIRA, Beatriz Coutinho de |
Orientador(a): |
HERNANDES, Valéria Pereira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Inovacao Terapeutica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17662
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Resumo: |
O tratamento da Leishmaniose Tegumentar Americana (LTA) apresenta limitações por ser tóxico, podendo causar efeitos adversos nos pacientes, e também, por não existir um critério de cura efetivo, que atualmente é realizado apenas clinicamente, visualizando a completa cicatrização da lesão. Além dos desafios socioeconômicos que agravam a doença, o seu diagnóstico apresenta dificuldades, pois além de haver a necessidade de realizar associações entre os aspectos clínicos, epidemiológicos e laboratoriais dos pacientes para se chegar a um resultado definitivo, os testes laboratoriais convencionais apresentam limitações. O objetivo do trabalho foi avaliar a aplicabilidade dos isotipos de imunoglobulinas (IgG1, IgG2, IgG3 e IgG4) por citometria de fluxo para o diagnóstico e critério de cura na leishmaniose tegumentar americana, e fazer um comparativo da citometria de fluxo em relação às técnicas convencionais: ELISA e Imunofluorescência Indireta. Foram utilizadas amostras de 14 pacientes, sobre as quais foram feitos os ensaios. Com relação aos resultados da comparação da citometria de fluxo, utilizando o anticorpo IgG, com a Imunofluorescência, foi visto que houve uma melhor acurácia do primeiro em relação ao segundo. Em comparação ao ELISA, a citometria também demonstrou ser um teste com melhor desempenho. Para a padronização dos isotipos IgG1, IgG2 e IgG3, foi observado que a melhor diluição do isotipo IgG1 para ser utilizada foi a diluição 1:400, para o isotipo IgG2, 1:100 e para o isotipo IgG3 1:200. Devido a baixa quantidade sérica circulante de IgG4 e pelo fato de ser mais encontrado em amostras de pacientes com a forma cutânea difusa (ausente em nosso Estado), não foi possível padronizar este isotipo. Na avaliação da aplicabilidade do isotipo IgG1, foi observado que antes do tratamento, 36,8% dos pacientes foram negativos; nos pacientes um ano após o tratamento, 82,3%; dois anos após o tratamento, 27,2% e nos pacientes cinco anos após tratamento, 87,5%. Portanto, a análise global dos resultados obtidos sugere que a citometria de fluxo aplica-se ao rastreamento da LTA e que a utilização do isotipo IgG1 tem grandes possibilidades para contribuir como um método de diagnóstico mais específico do que os convencionais. |