Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Valadares, Pedro Henrique Cabral |
Orientador(a): |
Moreira, Fernando Diniz |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/13168
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Resumo: |
O período conhecido como Renascimento trouxe intensas mudanças na cultura europeia e a Arquitetura foi um dos campos onde estas mudanças foram evidentes, tornando-se objeto privilegiado de estudo por diversos teóricos, inaugurando uma nova forma de reflexão e prática para a disciplina. A criação da imprensa favoreceu a difusão desse conhecimento entre as cortes e estudiosos de diversas nacionalidades, expondo suas considerações e ideias por meio de obras literárias chamadas de tratados, onde discorriam sobre arquitetura, cidade, filosofia, etc. No âmbito militar não foi diferente. O advento da pólvora na propulsão de projéteis impôs aos mestres fortificadores a necessidade de implementar novos elementos arquitetônicos às obras de defesa, pois as altas e verticais muralhas medievais ficaram vulneráveis diante dos avanços da balística. Além de exigir uma arquitetura militar condizente com as novas armas e as novas táticas, a complexidade da balística ocasionou a elaboração de tratados específicos sobre arquitetura e engenharia militar, difundidos em grande quantidade durante o Renascimento até o século XIX. Tais tratados eram referenciais teóricos constantemente utilizados nos cursos de fortificação na Itália, na França, na Espanha, na Holanda e em Portugal, que recrutavam e capacitavam interessados por obras militares para projetar e construir fortificações. No Recife, a necessidade de fortificar o então porto de Olinda, entre os séculos XVI e XVII, fez com que mestres fortificadores viessem de Portugal para elaborar um plano de defesa que, em certa medida, foi negligenciado. Durante a ocupação Holandesa na cidade, ocorreu o mesmo processo de envio de profissionais à colônia, que concretizaram um notável complexo defensivo nos moldes preconizados nos tratados de arquitetura militar. Portugueses e holandeses, colonizadores do Recife, buscaram referências no método italiano de fortificar, mas cada nação implementou suas próprias adaptações conforme suas necessidades e seus critérios. Considerando as características arquitetônicas dos fortes construídos no Recife, como a presença dos baluartes, por exemplo, a presente dissertação tem como objetivo demonstrar as referências teóricas contidas nos principais tratados renascentistas europeus de arquitetura militar na concepção e construção do sistema defensivo do Recife, desde sua fundação (1537) à expulsão dos Holandeses (1654). |