Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
CORDEIRO, Izabel Cristina de Araújo |
Orientador(a): |
REZENDE, Antonio Paulo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Historia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/18738
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Resumo: |
A Capoeira, prática polissêmica e multifacetada, reconhecida pelo IPHAN, desde 2008, como Patrimônio Imaterial do Brasil é uma das expressões populares de inserção internacional, que mais resguarda os saberes e fazeres das culturas que formaram o povo brasileiro. Rompendo barreiras sociais, culturais e políticas foi também reconhecida pela UNESCO, em 2014, como Patrimônio da Humanidade. Todo o processo de inventário, registro e reconhecimento que a Capoeira vem recebendo nos últimos anos não rompem com os preconceitos e formas de descriminação que ainda sofrem os capoeiristas no Brasil. Daí a importância de pesquisar, conhecer e dar visibilidade as experiências dos capoeiristas, contadas a partir de suas memórias e histórias de vida. É nesse sentido que este trabalho de tese se coloca, buscando sistematizar, a partir do diálogo de fontes orais e escritas, referências históricas da presença dos capoeiristas na cidade do Recife. O recorte temporal escolhido é a década de 1980, momento em que no emaranhado dos processos de redemocratização e afirmação dos grupos culturais no Brasil, os capoeiristas do Recife lançaram mão de várias táticas e astúcias para legitimar o jogo da Capoeira na cidade. O presente texto, tecido com as referências teóricas e metodológicas da história e outras ciências humanas e sociais, narra algumas experiências dos capoeiristas do Recife que levaram a Capoeira a ser reconhecida e utilizada em espaços formais da cidade, como uma luta, esporte, dança e objeto e veículo de educação. Experiências estas que acabaram por construir espaços para outras formas de sociabilidade, contribuindo para referendar modos de se fazer gente, presentes na cultura negra em Recife. |