Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
GALVÃO, Silvana Carla Barros |
Orientador(a): |
SILVA, Kátia Karina do Monte |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/11407
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Resumo: |
Introdução: Pesquisas demonstram que quanto maior o grau da espasticidade, menor a capacidade funcional do membro acometido, o que repercute diretamente na qualidade de vida dos pacientes. A estimulação magnética transcraniana repetitiva (EMTr) vem sendo empregada no tratamento da espasticidade de várias patologias neurológicas. Objetivo: avaliar a eficácia da EMTr no controle da espasticidade do membro superior e suas repercussões sobre a função motora e qualidade de vida de pacientes na fase crônica pós-AVE. Materiais e Métodos: foi realizado um ensaio clínico piloto, randomizado e duplo cego com 20 indivíduos na fase crônica após-AVE distribuídos aleatoriamente em dois grupos: experimental (n=10) submetido a EMTr-ativa (1500 pulsos, 1Hz, 90% do limiar motor de repouso sobre hemisfério não-lesado) e fisioterapia; e controle (n=10) submetido a EMTr-fictícia e fisioterapia. O tratamento consistiu de 10 sessões, 3x/semana de EMTr ativa/fictícia seguida por 30 minutos de fisioterapia convencional. Para o desfecho primário foi utilizada a Escala Modificada de Ashworth (EMA) e para os desfechos secundários, a seção do membro superior da escala de Fulg-Meyer (EFM-MS), a goniometria do punho, a medida da indepêndencia funcional (MIF) e o questionário de qualidade de vida (Stroke specific quality of life - SSQOL-Brasil). Os pacientes foram avaliados antes, após as 10 sessões terapêuticas e em 4 semanas de follow-up. Resultados: o teste de Friedman revelou uma diferença significativa (p<0.001) nos escores da EMA entre os grupos ao longo do tempo, indicando que a fisioterapia só foi eficiente em reduzir significantemente o quadro espástico do membro superior dos pacientes quando associada a EMTr. No grupo experimental, 90% dos pacientes (p=0,006), imediatamente após o tratamento e 55,5% no follow-up (p=0,349) apresentaram uma redução ≥ 1 no escore da EMA, considerada uma diferença clinicamente importante. No grupo controle, apenas 30% dos pacientes após o tratamento e 22,2% no follow-up experienciaram mudanças clinicamente relevantes. Para as outras variáveis do estudo, ambos os grupos se comportaram de forma semelhante. Conclusão: EMTr associada à fisioterapia convencional pode ser benéfica na redução da espasticidade após-AVE. |