Ergonomia do ambiente construído aplicada às vias de circulação pública : requisitos para o sistema homem-atividades-vias de circulação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: TAKAKI, Emika Apolônia de Campos
Orientador(a): MARTINS, Laura Bezerra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/5936
Resumo: O presente trabalho teve como objetivo o desenvolvimento de requisitos para projeto de vias de circulação pública destinadas ao pedestre. Consistiu num estudo teórico analítico, no qual foram abordados os preceitos da ergonomia do ambiente construído, da teoria da complexidade e diretrizes para espaços urbanos segundo a literatura. O objeto de estudo compreende nas vias de circulação pública e estas foram estudadas como um sistema de circulação, pois conformam um todo com o sistema viário e são conexões da teia urbana configuradas por quantidades de elementos (físicos e dinâmicos) e interações. De acordo com a literatura, percebem-se novos paradigmas para projeto de espaços urbanos, estes promovem o fortalecimento destas conexões e das atividades humanas no ambiente de circulação, como também, a promoção de um espaço habitável, acessível e adequado aos pedestres. Com efeito, na maioria dos estudos sobre ergonomia do ambiente construído, observam-se, apenas, requisitos quanto a acessibilidade, conforto e percepção ambiental. Deste modo, no que se refere aos estudos urbanos, apresenta-se insuficiente, pois responde apenas questionamentos e problemas imediatos, mas não em longo prazo. Na proposta apresentada, observam-se requisitos para adequação do espaço urbano, como também, compreender as inter-relações e conexões entre as dimensões físico-espaciais, sócio-culturais, ambientais e econômicas do ambiente construído. Propõe-se uma mudança de paradigma em que a acessibilidade é um requisito básico e inicial na promoção de um espaço adequado. Portanto, a ergonomia do ambiente construído deve adotar uma visão ampla e sistêmica do espaço urbano, sendo necessário a criação de um novo olhar destituído de uma visão simplista e imediata