Educação na América latina: (des)colonialidade e/ou (sub)missão. Um estudo sobre a educação na Argentina, no Brasil e no México

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: FARIAS, Maísa dos Santos
Orientador(a): LAGE, Allene Carvalho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pos Graduacao em Educacao Contemporanea / CAA
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/17503
Resumo: Dentre os problemas sociais da América Latina, a questão educacional, nesses últimos trinta anos, tem-se destacado. A desigualdade de acesso ao conhecimento e de socialização dele, numa perspectiva de formação humana integral, é há muito evidenciada e discutida por políticos, intelectuais e movimentos sociais, porém, no decorrer da história dos países latino-americanos, apresenta-se como um quadro pouco modificado. Muitos pesquisadores e movimentos sociais afirmam que o agravamento da problemática educacional na América Latina está alicerçado no papel intervencionista dos organismos internacionais nas políticas educacionais desses países, especialmente a partir da década de 1990, que marca o início das reformas educacionais de feição neoliberal. Partindo dessa perspectiva, este trabalho tem como objetivo conhecer as alternativas à educação neoliberal que estão sendo produzidas na América Latina, especificamente a partir dos movimentos sociais do campo. Focalizamos, então, três desses movimentos: na Argentina, o Movimiento Campesino de Santiago del Estero (MOCASE – Via Campesina); no Brasil, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST); e, no México, o Movimiento Zapatista. Para empreendermos o processo de investigação, optamos pelo Método do Caso Alargado e utilizamos, como técnica, a análise documental, dada a natureza da nossa pesquisa. As nossas conclusões apontam que os movimentos sociais do campo, em suas lutas por uma educação que objetiva transformar as atuais relações sociais, políticas, culturais e econômicas, representam um lócus de criação de alternativas políticas e teóricas às orientações educacionais hegemônicas da globalização.