Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2024 |
Autor(a) principal: |
SILVA, João Vitor da |
Orientador(a): |
TENÓRIO, Fernanda das Chagas Ângelo Mendes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso embargado |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Morfotecnologia
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/56214
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo realizar uma análise histopatológica e não-linear do estômago, duodeno e fígado de ratos Wistar hiperprolactinêmicos tratados com melatonina (MEL) exógena. Foram utilizados 24 animais com 90 dias de idade, procedentes do biotério do Centro Acadêmico de Vitória, da Universidade Federal de Pernambuco, distribuídos em três grupos: Controle (n=8); Hiper, induzido à hiperprolactinemia (n=8) e Hiper + MEL, induzido à hiperprolactinemia e tratado com MEL (n=8). A indução à hiperprolactinemia foi realizada via injeção subcutânea de domperidona na dose de 4mg/kg. O tratamento com MEL foi realizado via injeção subcutânea na dose de 200μg por 100g de peso corporal do animal. O período de indução à hiperprolactinemia mais tratamento com MEL foi de 60 dias. Após 60 dias de tratamento, os animais foram anestesiados e realizada a coleta de 1mL de sangue por punção cardíaca para análise hormonal de prolactina (PRL) e MEL. Ademais, também foi realizada análise do peso dos animais, histopatológica, histoquímica, histomorfométrica, fractal, lacunaridade e imunohistoquímica. Assim, observou-se que os animais do grupo Hiper apresentaram maior peso corporal quando comparados aos do Controle. No estômago, os animais dos grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram dilatação do lúmen glandular quando em comparação com os do Controle. No duodeno, os grupos hiperprolactinêmicos demonstraram aumento na altura das vilosidades/microvilosidades intestinais quando comparados ao Controle. No fígado, os grupos Hiper e Hiper+Mel demonstraram redução significativa na contagem de células de Kupffer, aumento no número de células binucleadas e microesteatose quando comparados ao Controle. O resultado da análise histoquímica no duodeno revelou que o grupo Hiper apresentou áreas de coloração pelo Ácido Periódico de Schiff significativamente menores quando em comparação com o Controle. O resultado da análise imunohistoquímica no fígado demonstrou que os grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram maior marcação para os receptores do antígeno nuclear de proliferação celular (PCNA) quando em comparação com o Controle. No estômago, o grupo Hiper+Mel apresentou maior marcação para os receptores do PCNA quando comparado ao Controle. Já no duodeno, os grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram menor marcação para os receptores do PCNA quando em comparação com o Controle. A dimensão fractal (DF) dos sinusoides hepáticos demonstrou-se significativamente maior nos grupos Hiper e Hiper+Mel quando comparados ao Controle. No duodeno, a DF e lacunaridade das células caliciformes não demonstraram diferença estatística significativa entre os grupos experimentais. Com relação ao resultado da dosagem hormonal de PRL, os animais dos grupos Hiper e Hiper+Mel apresentaram níveis séricos mais elevados quando comparados aos do Controle. Já com relação à dosagem de MEL, os animais do grupo Hiper+Mel demonstraram concentrações séricas mais elevadas quando comparados aos do Controle. A partir dos resultados apresentados neste presente estudo, conclui-se que a condição de hiperprolactinemia provoca alterações e/ou danos sobre a morfologia tecidual do estômago, duodeno e fígado, assim como aumento do peso corporal. E que a MEL exógena pode ser uma substância auxiliadora frente a reversão de alguns dos parâmetros avaliados. No entanto, são necessários, ainda, maiores estudos sobre a temática. |