Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
ALBUQUERQUE, José Luciano de França |
Orientador(a): |
FILHO, Lucio Vilar Rabelo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Neuropsiquiatria e Ciencia do Comportamento
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/20015
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Resumo: |
A hiperprolactinemia é o distúrbio endócrino mais comum do eixo hipotálamo-hipofisário. Caracteriza-se pela elevação consistente dos valores plasmáticos desse hormônio. As características clínicas clássicas são distúrbios do ciclo menstrual, amenorréia, galactorréia, infertilidade e diminuição da libido. Distúrbios psiquiátricos, particularmente a ansiedade e a depressão, têm sido associados à hiperprolactinemia há mais de três décadas. Para avaliar a presença de sintomas depressivos, foram submetidos à entrevista através do Inventário de Depressão de Beck (IDB), 60 pacientes portadores de prolactinoma, sendo 30 pacientes com hiperprolactinemia e 30 pacientes normoprolactinêmicos em uso de Cabergolina (prolactina (PRL) média: 241,08 vs 25,92 ng/ml, p<0,001). A pontuação do IDB foi significativamente maior entre os hiperprolactinêmicos (15,07 ± 7,89 vs 7,53 ± 8,20, p<0,001). Foi verificada correlação positiva entre o nível sérico de PRL e a pontuação do IDB (r = 0,573 p<0,001).Entre oshiperprolactinêmicos, 14 pacientes apresentaram pontuação do IDB correspondente a transtornos do humor. Tais pacientes foram tratados com cabergolina por 2 meses. Houve redução significativa nos valores da PRL (média 241,08 vs 25,92, p<0,001) e da pontuação do IDB (média 22,15 vs 11,54, p<0,001). Encontramos correlação positiva entre as variações da prolactina e da pontuação do IDB (r = 0,557, p = 0,048). No presente estudo, observamos maior frequência de sintomas depressivos entre hiperprolactinêmicos, com correlação positiva entre o nível sérico de PRL e a presença de sintomas, além de encontrarmos melhora da sintomatologia com o tratamento da hiperprolactinemia. |