Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Alesson Itallo Ribeiro Dias da |
Orientador(a): |
ARAÚJO, Alex Maurício |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Engenharia Mecanica
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/49661
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Resumo: |
Os aerogeradores comerciais instalados em parques eólicos de grande escala possuem uma vida útil média de 20 anos. No Brasil, até 2030, mais de 50 parques alcançarão a faixa dos 20 anos de operação, o que representa mais de 600 aerogeradores e uma potência 940 MW. Ao final da vida dos aerogeradores, atualmente a engenharia oferece três alternativas: descomissionamento, extensão de vida útil e a repotenciação. A repotenciação é a alternativa que consiste na troca dos aerogeradores por outros de tecnologia mais avançada. Este trabalho teve como objetivo realizar a análise técnica, econômica, considerando, adicionalmente, a sua interferência em parques eólicos vizinhos. O estudo investigou quatro parques em diferentes localidades, sendo três na região Nordeste e um na Sudeste, utilizando três aerogerador diferentes para a repotenciação total. A análise técnica foi realizada através do software WAsP. Os resultados obtidos mostraram que a repotenciação é tecnicamente viável, visto que, em todos os cenários analisados houve um aumento da produção anual de energia e o fator de capacidade em todos os cenários, além de reduzir, em alguns cenários, perdas pelo efeito esteira. O parque eólico de PE1 apresentou o maior ganho de potência, cerca de 400% com a repotenciação. A repotenciação também se mostrou viável economicamente, visto que todas as configurações, mantendo a tarifa, apresentaram a TIR (Taxa Interna de Retorno) superior ao empreendimento já instalado, sendo em PE3 o parque eólico que atingiu o melhor resultado com a tarifa de R$70/MWh. Todos os aerogeradores utilizados na repotenciação tiveram uma TIR superior à de 7,71% ao parque com o aerogerador inicial. O payback também se mostrou atrativo, pois, em alguns casos, o tempo de retorno é inferior a 4 anos. A distância entre o parque a ser repotencializado e parque eólico vizinho, pode ser uma barreira, já que, na maioria dos casos, a troca do aerogerador por outro de maior potência e de maior altura do cubo implicou no aumento do efeito esteira causado ao parque eólico vizinho. |