Escassez de água no Alto Oeste e os riscos à saúde dos trabalhadores da Companhia de Água e Esgotos do Estado do Rio Grande do Norte

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: BARRETO, Francisca Adriana
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso embargado
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal de Pernambuco
UFPE
Brasil
Programa de Pos Graduacao em Geografia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/40352
Resumo: A água é indispensável a vida. As empresas de saneamento são responsáveis pela captação, tratamento, distribuição e reservação de água, além da coleta e tratamento de esgotos. Os trabalhadores dessas empresas possuem riscos específicos dentro de suas funções. A tese proposta é de que os riscos laborais dos trabalhadores da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte são potencializados em decorrência da escassez de água pela qual vem passando a região do alto oeste do Rio Grande do Norte, entre os anos de 2012 aos dias atuais. O objetivo dessa pesquisa foi analisar a influência da escassez de água no processo laboral dos trabalhadores da CAERN, na perspectiva dos riscos associados ao trabalho, na visão dos trabalhadores. Como técnicas de coletas de dados, foram escolhidas entrevistas semiestruturadas, avaliação de registros como o plano de prevenção de riscos ambientais (PPRA), análise de notícias veiculadas nos canais abertos de comunicação sobre a escassez de água na área da RAO. Após Análise de Conteúdo de Bardin, emergiram duas categorias: O trabalho na CAERN e Trabalho e convivência com a seca. A convivência com a escassez de água prolongada atingiu várias áreas da vida dos trabalhadores, trouxe o receio do contato com os consumidores, redução dos vencimentos, promoção de um novo ritmo de trabalho, além do relativo aumento de determinados riscos à saúde do trabalhador.