Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
SÁ, Joane Leôncio de |
Orientador(a): |
FERREIRA, Ermelinda Maria Araújo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Pernambuco
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pos Graduacao em Letras
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpe.br/handle/123456789/29813
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Resumo: |
Esta tese pretende possibilitar uma leitura do percurso histórico dos quadrinhos nacionais e as transformações do hipergênero, desde o fim do século XIX ao contexto atual, que contribuíram para a formação do romance gráfico autoral brasileiro. O desenvolvimento das graphic novels foi fator preponderante para a conquista dos quadrinhos como uma linguagem autônoma e em profícuo desdobramento; no caso do Brasil, possibilitado principalmente por conta das perspectivas singulares do mercado editorial e do contexto cultural, assim como da luta – e da resistência - dos autores, através de suas obras, para reivindicar um espaço de liberdade artística. Para tanto, propomos uma análise de três obras em quadrinhos como corpus do estudo. No primeiro momento, temos Diomedes (2012), de Lourenço Mutarelli, como representante inicial do romance gráfico nacional, resultante docenário underground no país. Na sequência, trataremos da adaptação Grande Sertão: Veredas (2014) de Rodrigo Rosa e Eloar Guazelli, como produção representativa do período conhecido como o boom das adaptações literárias para as HQs no país, inicialmente, a partir da inserção dos quadrinhos no Programa Nacional Biblioteca na Escola em 2006, que fomentou a disseminação das HQs no país; além de apontarmos para as adaptações comoobras autorais. No momento seguinte, trataremos sobre Desistência do Azul (2012), de Leandro Melite, como obra significativa das produções contemporâneas nacionais em suas reivindicações artísticas e em suas características que apontam para um ultrapassar de convenções. Para contemplarmos as questões dos quadrinhos, elementos e hipergênero, adentramos no aporte teórico de autores como Paulo Ramos (2009; 2010; 2011; 2012a; 2012b), Waldomiro Vergueiro (2009a; 2009b; 2011; 2015), Antonio Cagnin (2014), Thierry Groensteen (2015), Will Eisner (1999; 2005), Antonio Marcuschi (2002; 2003), Dominique Maingueneau (1995; 2005; 2006), e Bakhtin (1997; 2010); sendo a teoria sobre graphic novel fundamentada, principalmente, em Santiago Garcia (2012). Os estudos relacionados a intersemiose, literatura e adaptação serão baseados em Umberto Eco (1979; 1989; 1993; 2007), Linda Hutcheon (2011), Sebastien Joachim (2008; 2012) e Júlio Plaza (1982; 1987),dentre outros teóricos. |