A paródia em sala de aula da educação básica: Trabalhando com o gênero discursivo música
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
Brasil Letras Mestrado Profissional em Letras (Profletras) UFPB |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/tede/8944 |
Resumo: | Os gêneros discursivos e o recurso estilístico paródia são fortes aliados nos processos de leitura, de oralidade e de escrita. Os alunos familiarizados com diferentes textos tornam-se, não apenas estudantes melhores, mas aprendem a gostar mais da língua materna, manuseando-a com aptidão, no cotidiano. Assim, o presente trabalho consiste em analisar os resultados de 3 (três) das 5 (cinco) paródias produzidas nas aulas de Língua Portuguesa, a partir do gênero discursivo música, criadas por 20 (vinte) alunos do 9º Ano do Ensino Fundamental II de uma escola pública municipal de Santa Rita-PB, no ano de 2015, buscando uma melhor formação discente no tocante à leitura, à oralidade e à escrita. No que tange o ensino da Língua Portuguesa e os gêneros discursivos, ancoramo-nos em Bakhtin (1995 e 2011), que entende o Homem como um ser de linguagem que se constrói e se desenvolve a partir das inúmeras relações sócio-interacionais, além de partirmos das reflexões de Antunes (2003), de Brasil (1995, 1996, 1997, 1998 e 2011), de Cavalcante (2013), de Koch e Elias (2012, 2013), dentre outros. Em relação à sequência didática desenvolvida, baseamo-nos nos postulados de Lopes-Rossi (2011). Consideramos importante o desenvolvimento desta pesquisa pela influência social que as paródias e as músicas têm, não só no Brasil, mas em todo o mundo, interferindo na cultura e na ideologia do povo, além de serem veículos comunicativos pelos quais os jovens possuem muita proximidade e simpatia. Contamos com 2 (dois) corpora: o primeiro composto por produções textuais anteriores à proposta de intervenção, buscando perceber dificuldades e desvios existentes; o segundo corresponde à proposta de intervenção, em que desenvolvemos aulas dialogadas, utilizando músicas e paródias, e propomos a criação de paródias pelos discentes. Observamos se os alunos souberam atingir o objetivo deste trabalho e se, através das atividades propostas, ampliaram as habilidades da leitura, da oralidade e da escrita, além de outros itens relevantes presentes no processo ensino-aprendizagem, como a criatividade, a utilização do conhecimento enciclopédico adquirido e as vias culturais. Dentro dessa perspectiva, trabalhamos com as categorias de análise – Análise do Gênero, Aspectos Textuais e Leitura, Oralidade e Escrita. Concluímos que, nas aulas com música e com paródia, houve bastante aproximação dos alunos à língua materna; nas produções textuais das paródias, estas atenderam aos elementos comunicativos necessários (composição, tema e estilo), havendo desenvolvimento da leitura, da oralidade e da escrita. |