Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Florentino, Gabrielle Ingrid Bizerra
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Orientador(a): |
Silva, Fábio Anderson Pereira da
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Ciência e Tecnologia de Alimentos
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Departamento: |
Engenharia de Alimentos
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29853
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Resumo: |
O desenvolvimento de bioplásticos a base de matérias primas renováveis tem despontado como uma opção inovadora no cenário da indústria de alimentos. A aplicação de proteínas de peixes na produção de bioplásticos dá origem a filmes com boas propriedades de barreira, mas com características mecânicas insatisfatórias, como a alta rígidez e baixa maleabilidade. A incorporação de pectina em bioplásticos proteicos pode melhorar as propriedades físicas e mecânicas do filme comparado aos bioplásticos a base de proteínas ou pectina isoladamente. Neste contexto, objetivou-se maximizar as condições para a produção de bioplástico biodegradável a partir de proteínas do subproduto do postejamento do peixe serra (Scomberomorus brasiliensis) e da pectina do maracujá-amarelo (Passiflora edulis Flavicarpa). Na primeira etapa do experimento, avaliaram-se as proteínas miofibrilares extraídas do subproduto do peixe serra e determinou-se o grau de esterificação e acetilação da pectina obtida da casca do maracujá. Em seguida, a proteína miofibrilar e pectina extraída foram utilizadas para determinar as condições ótimas de obtenção do bioplástico biodegradável, utilizando metodologia de superfície de resposta. A proteína miofibrilar extraída do peixe serra apresentou 72,42% de proteínas, principalmente miofibrilares, e 2,38% de lipídeos, enquanto a pectina extraída do maracujá teve alto teor de metoxilação (88,95%) e baixo teor de acetilação (5,37%). O bioplástico elaborado com 5% de proteína miofibrilar e 3% de pectina do maracujá-amarelo apresentou os menores valores de permeabilidade ao vapor de água (PVA) e maior resistência à tração (RT). O bioplástico maximizado apresentou características satisfatórias como, boa resistência à tração (4,91 MPa), baixa permeabilidade ao vapor d'água (0,9x10-2 gH2O.mm/m2 .h.mmHg), flexível (264,87%), cor amarelada, boa estabilidade térmica, baixa solubilidade (18,82%), biodegradável, semicristalino e amorfo, compatibilidade favorável entre as cadeias proteicas miofibrilares e da pectina, superfície lisa e homogênea, indicando que os biopolímeros extraídos podem ser usados para produzir bioplásticos biodegradáveis. |