Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Silva, Beatriz Rozendo da
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Orientador(a): |
Nascimento, João Agnaldo do
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Fisioterapia
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Departamento: |
Fisioterapia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29970
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Resumo: |
Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS), considera como idoso, aquele habitante de País em desenvolvimento com 60 anos ou mais e o habitante de País desenvolvido que tenha 65 anos ou mais. Um fato importante de ser citado, é que o envelhecimento pode cursar com certas reduções das reservas funcionais. Assim, é essencial buscar meios para proporcionar ao idoso, uma autonomia funcional. Com o surgimento do novo coronavírus, SARS-CoV-2, o isolamento social tornou-se o meio mais recomendado para prevenir sua transmissibilidade, sendo os idosos, a população mais vulnerável. Objetivo: Analisar os efeitos que as intervenções remotas realizadas durante a pandemia da COVID-19 promoveram na funcionalidade e na qualidade de vida da população idosa. Método: Foi realizada uma revisão sistemática da literatura, utilizando as bases de dados: PubMed, EMBASE, CENTRAL, CINAHL, Web of Science, Science Direct, PEDro e BVS. Os artigos foram publicados entre 2020-2022 e não houve restrição de idioma. Foram aceitos estudos do tipo ensaio clínico randomizado concluídos ou em andamento que avaliassem os efeitos das intervenções remotas realizadas durante a pandemia da COVID-19 na funcionalidade e na qualidade de vida de idosos. O risco de viés dos estudos foi avaliado por meio da ferramenta Cochrane Risk of Bias Tool. Já a qualidade da evidência foi analisada pelo sistema GRADE. Resultados: Foram encontrados 11.391 artigos, destes, 2.801 foram excluídos por duplicatas; restaram 8.590 analisados na primeira triagem por título e resumo, e desses 8.484 foram excluídos por não abordarem o tema sugerido para esta revisão. Por fim, 106 estudos restantes passaram para segunda triagem com a leitura do texto completo. Assim, 97 estudos foram excluídos por não serem ensaios clínicos randomizados, não estarem no contexto de isolamento social e pandemia, e não ter avaliado os principais desfechos desta revisão. Sendo assim, foram incluídos nesta revisão apenas 9 artigos, em que o risco de viés foi classificado em alto risco e a análise GRADE foi classificada como muito baixa. Conclusões: Embora os estudos incluídos nesta revisão tenham sido classificados com um grau metodológico de alto risco e de evidência muito baixa, ao final observou-se que o isolamento social, durante a pandemia da COVID-19, trouxe mudanças para a saúde do idoso, em especial, na saúde física, mental e na qualidade de vida, e que as estratégias de intervenções remotas foram benéficas para os desfechos avaliados nesta revisão. |