A fórmula do sucesso: como candidatos incumbents gastam os recursos de campanha no Brasil (2010-2018)

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Souza, Erikson Calheiros de lattes
Orientador(a): Fittipaldi, Italo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal da Paraíba
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Ciência Política e Relações Internacionais
Departamento: Relações Internacionais
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/29376
Resumo: A literatura sobre gastos de campanhas são o ponto central nas disputas eleitorais, inegavelmente o dinheiro exerce um efeito positivos sobre a votação dos candidatos na corrida eleitoral (PARANHOS, GUIMARÃES e NASCIMENTO, 2018; FISHER e DENVER, 2006; GUIMARÃES et al., 2019; SOUZA, 2019; SAMUELS, 2001a; SPECK; MANCUSO, 2017; FIGUEIREDO FILHO, 2009). A partir dessa premissa esse trabalho se propõe a responder a seguinte pergunta: qual o efeito da incumbência na composição dos gastos de campanha para deputados federais no Brasil? Objetivamos analisar a composição de gastos (tradicionais e modernos) na reeleição para o cargo de deputados federais nas legislaturas 53, 54 e 55. Nossa hipótese é que: a incumbência exerce um efeito positivo e significativo na composição dos gastos de campanha. Metodologicamente, usaremos estatística descritiva e um modelo de regressão linear OLS. Para isso iremos usar uma série temporal de três eleições 2010, 2014 e 2018. Os resultados indicam que: (1) a eleição de 2014 foi a eleição com o maior volume de gastos; (2) que candidatos desafiantes gastaram menos com gastos modernos que incumbentes; e (3) candidatos desafiantes foram mais eficientes em seus gastos de campanha.