Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Souza, Maria Cecilia Silva
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Orientador(a): |
Vianna, Pedro Costa Guedes
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Geografia
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Departamento: |
Geografia
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30355
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Resumo: |
No Brasil, os recifes estão distribuídos por cerca de 3.000 km entre as latitudes 0º50' S a 18º00' S. De acordo com Massei et al. (2023), os recifes costeiros na região do Nordeste do Brasil encontram-se localizados paralelamente à linha de costa, em profundidades de 5 a 10 m, e a maioria se desenvolve sobre as rochas da praia, como é o caso do recife do Seixas. Este estudo tem como objetivo analisar o crescimento do turismo, a diversidade geoecológica no recife do Seixas e as mudanças na linha costeira no município de João Pessoa. As principais metodologias foram pautadas e caracterizadas como multidisciplinar pois tratou-se de dados referentes a geomorfologia do ambiente, biologia das espécies, gestão ambiental, turismo costeiro e marinho, resultando na compilação destes ao longo dos anos resultando em uma análise sobre a dinâmica de mudança da linha costeira na face da praia do Seixas entre os anos de 2010 e 2020: na qual foi evidenciado que a dinâmica da linha costeira ao longo de um período de 10 anos, identificou uma predominância de erosão crítica para os dois satélites Landsat e Sentinel- 2, sendo possível observar uma intensa atividade dinâmica na região. Além de evidenciar a evolução recente do turismo (distribuição de embarcações sobre os ambientes recifais e crescimento do setor de serviços (hospedagem) a zona costeira) entre os anos de 2010 até 2020; nos últimos 10 anos nos revela um aumento significativo de uso no ambiente recifal do Seixas. Ao analisar esses dados espacialmente, observamos que o turismo apresentou um padrão de expansão do vindo do Norte para o Sul. As embarcações que partem da rota Tambaú Seixas são a maioria no recife representando atualmente cerca de 50% das embarcações. É recomendado a realização de mais estudos específicos, mas fica comprovado que a dinâmica da linha de costa na área tem uma influência do ambiente recifal e este está condicionado a fatores de conservação a quais o turismo sem regulação não parece respeitar, desse modo, essa atividade cada dia mais descontrolada chegara ao ponto de o ambiente não ter sua capacidade de resiliência suficiente para continuar a exercer proteção a costa. |