Bem-estar subjetivo no turismo náutico esportivo: identificando fatores determinantes na experiência de turistas praticantes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2024
Autor(a) principal: Luz, Aline Barbosa Tinoco
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://app.uff.br/riuff/handle/1/33045
Resumo: O presente estudo teve como objetivos identificar e medir quais são os fatores capazes de proporcionar bem-estar subjetivo aos indivíduos (atletas e praticantes) que desempenham atividades náuticas esportivas em suas viagens. Além disso, apresentou mais informações sobre o perfil do turista praticante de esportes náuticos. Para isso, foi realizada uma pesquisa de natureza quantitativa com a aplicação de uma survey com praticantes de esportes náuticos que já realizaram seu principal esporte náutico em contextos de viagem. A revisão de literatura permitiu determinar o recorte conceitual adotado no estudo e a identificação das principais características da experiência de turismo náutico esportivo. As dimensões envolvimento recreacional, relação com a natureza e estado de fluxo foram consideradas para integrar o modelo “Bem-estar subjetivo no turismo náutico esportivo” e viabilizar a sua medição. Seis hipóteses foram propostas. A técnica adotada para análise dos dados foi a modelagem por equações estruturais e a estatística descritiva. No modelo, o “Envolvimento Recreacional” e a “Relação com a Natureza” foram as variáveis exógenas e o “Estado de Fluxo” foi considerada variável mediadora e o “Bem-estar Subjetivo”, a variável dependente. Os resultados demonstraram que o envolvimento recreacional e a relação com a natureza não foram capazes de conduzir os turistas praticantes de esportes náuticos ao bem-estar subjetivo de forma de direta. No entanto, o modelo revela que essa relação é mediada pelo estado de fluxo, ratificando a importância deste estado nas experiências de turismo náutico esportivo já defendida pela literatura. Tanto o envolvimento recreacional como a relação com a natureza foram capazes de predizer o estado de fluxo. Ainda, o trabalho apresenta dados sobre o perfil do turista náutico esportivo latino-americano, uma amostra de difícil captura e escassa na literatura atual. Dentre as limitações do estudo, destacam-se a composição da amostra por respondentes de modalidades muito diversas, impedindo que generalizações pudessem ser feitas, além do preenchimento das respostas sobre experiências recuperadas da memória dos participantes em períodos diferentes, que pode ter levado a perda de referências e sensações dessa experiência. Ao final, são realizadas sugestões para próximas pesquisas e recomendações para gestores do setor.