Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Carvalho, Guilhardo Barros Moreira de
 |
Orientador(a): |
Silva, Luiz Bueno da
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal da Paraíba
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil e Ambiental
|
Departamento: |
Engenharia Civil e Ambiental
|
País: |
Brasil
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
https://repositorio.ufpb.br/jspui/handle/123456789/30656
|
Resumo: |
A urbanização e as mudanças no uso do solo são desafios significativos para gestores devido ao crescimento das cidades. Estudos evidenciam a influência das atividades humanas no aumento da temperatura, relação diretamente ligada às características do uso e ocupação do solo. A pesquisa do microclima busca abordagens adaptativas para atender a necessidades sociais. Os espaços públicos, particularmente com áreas verdes, desempenham papel essencial no tecido social, proporcionando interações, melhorias na qualidade do ar, redução da temperatura urbana, conservação da biodiversidade, estímulo à atividade física e áreas de lazer. Este estudo analisou o efeito da verticalização em uma área denominada "Três Ruas", localizada em João Pessoa, Paraíba. Utilizando a ferramenta de simulação computacional ENVI-met, investigaram-se os efeitos da verticalização na dinâmica do microclima e no conforto térmico dos espaços abertos e áreas adjacentes. Os resultados demonstraram que o aumento da verticalização impactou negativamente o Fator de Visão do Céu (FVC), indicando sua obstrução e influenciando microclima e conforto térmico. No entanto, a presença de elementos como árvores, espaços vazios ou edifícios contribuiu para atenuar este efeito adverso. Analisaram-se índices de conforto térmico como o PET (Physiologically Equivalent Temperature) e o UTCI (Universal Thermal Climate Index), em diferentes cenários e horários. Os resultados revelaram variações ao longo do dia, com períodos de desconforto térmico moderado, especialmente entre 15h e 18h. A umidade do ar apresentou variações influenciadas por fatores como sombreamento, radiação solar e áreas arborizadas. A velocidade do vento também revelou diferenças nos setores analisados, com correlações significativas entre ela e o FVC. A temperatura radiante média (TRM) variou ao longo do dia. Concluiu-se que a verticalização isolada não é suficiente para controlar o calor urbano. Os resultados fornecem insumos para o planejamento urbano, a arquitetura e a saúde pública, com o objetivo de criar ambientes adaptados às condições climáticas. |