Revisão crítica-onírica do território chamado Amazônia no sonho real de meias-verdades chamado Cinema

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: MOURA, Mateus Nogueira de Farias lattes
Orientador(a): AZEVEDO, Ana Lucia Lobato de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Artes
Departamento: Instituto de Ciências da Arte
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/10399
Resumo: A “Amazônia”, nascida como uma criatura da imaginação de um povo que projetava as suas obssessões num território já habitado por diversas outras etnias, é um fantasma que carrega consigo profundas e conflituosas questões. O cinema, nos séculos XX-XXI, reatualiza e reconfigura, de forma mais ingênua ou mais crítica, várias destas questões. Este trabalho propõe formas de abordagem crítica dessa memória. Como artista-pesquisador, que experimenta diretamente o audiovisual e que acredita na potência epistemológica do cinema, parte significativa desta pesquisa ensaia-se dentro dessa linguagem, tendo como método a “remontagem”, o “remix”. Outra parte, não menos significativa, ensaio por meio da palavra. Apresentando a trajetória e as buscas metodológicas do autor durante a sua própria revisão crítica, este trabalho aposta num processo pedagógico de constantes revisões individuais integrado à proposição de ações culturais que estimulem exercícios coletivos contínuos de reflexão histórica, política e estética acerca deste território que ainda chamamos “Amazônia”. Como propositor de um trabalho dentro da linha de História, Crítica e Educação em Artes, antes de pesquisador ou artista, apresento-me enquanto cineclubista, e apresento este texto como ponto de partida para uma educação como prática da liberdade.