Mulheres na produção cinematográfica amazonense
Ano de defesa: | 2023 |
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Autor(a) principal: | |
Outros Autores: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras Brasil UFAM Programa de Pós-graduação em Sociedade e Cultura na Amazônia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede.ufam.edu.br/handle/tede/9666 |
Resumo: | A presente dissertação busca compreender como ocorre o processo de (in)visibilidade feminina na sociedade amazonense, tendo como norte a construção do olhar feminino na produção cinematográfica no Amazonas. Para isso, faz-se um passeio pela historiografia do Estado, primeiramente, pelos ciclos de alta produtividade do cinema, apontando os filmes e produtores com maior destaque, além de elementos que conduzem a interrupção desse processo artístico. Em seguida, utilizamos o método histórico também a fim de compreender a visão sobre as mulheres na região e perscrutar como essa perspectiva é transposta para sétima arte, incluindo ainda a teoria crítica feminista proposta por Laura Mulvey (1975), Ann Kaplan (1995), Joey Soloway (2016) e bell hooks (2019). Todos esses passos nos possibilitam analisar nove filmes de Elen Linth, Izis Negreiros e Keila Sankofa – realizadoras em exercício nos últimos 15 anos e nos principais festivais e mostras da região nesse período –, a fim de responder como se projetam as diretoras amazonenses e se existe um contra cinema feminista no Amazonas. Os resultados indicam que o cinema no Amazonas tem a participação significativa e majoritária de mulheres negras frente a projetos com alcance nacional e internacional; cuja abordagem revela temáticas universais, contudo particulares a região, indicando novos caminhos e narrativas para a construção do cinema regional. |