Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
SILVA, Juanielson Alves
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Orientador(a): |
BRITO, Maria dos Remédios de
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Artes
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Departamento: |
Instituto de Ciências da Arte
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/16264
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Resumo: |
Esta tese nasce do desejo de compreender o fazer artístico, em especial os que tecem diálogos diretos com a Diversidade sexual e de gênero, como processos que se fazem no entre Arte&vida e que, por conseguinte, por meio de insurreições e insubordinações geram caminhos possíveis para o tensionamento do dispositivo de violência e vigilância do gênero e da sexualidade, isto é, a LGBTfobia/homofobia. Para tal, versando a noção de autocriação artística (LAVAND 2021) enquanto trajeto de pesquisa, debruçou-me sobre uma série de experiências artísticas que transitam entre processos criativos e experiências comunitárias, que podem ser lidos como práticas artísticas LGBTQIAPN+, vivenciadas por mim entre os anos de 2019 e 2023. Como suporte teórico, dialogo com três principais artistas-pesquisadoras da Amazônia paraense e algumas noções chaves de suas teorias-práticas que são: Ana Flávia Mendes (2010) e o “Corpo Imanente”, Mayrla Andrade Ferreira e o “Habitante Criador” e Rosangela Colares Lavand (2021), com a, anteriormente mencionada, “Autocriação Artística”, além de autores do campo dos estudos de gênero e sexualidade tais como Daniel Borrillo (2016), Regina Facchini(2003) entre outros, para materializar linhas de força entre esta pesquisa e sua função social artivista dos direitos humanos, em especificamente do direito a existência da comunidade LGBTQIAPN+ com suas dobraduras e intersecções. De tal forma, enquanto tese, defendo que o fazer-pensar em artes é capaz de tensionar o cis-heteropatriarcado ao inventa outros modos de existência por meio da autocriação artística presente em práticas artísticas LGBTQIAPN+, na qual há um corpo que se ocupa e cria incessantemente a si mesmo, sendo um processo em que o artista é implicado no e com o fazer poético em que ao mesmo tempo que se transforma, transforma o mundo. Um corpo que, em suas criações e feituras artísticas, também se encontra em processo de criação de si. Um Corpo Ocupante Autocriador. |