Avaliação psicofísica da visão espacial cromática e acromática de pacientes pós-operatórios de microcirurgia vascular para aneurismas intracranianos do sistema carotídeo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: BASTOS, Albedy Moreira lattes
Orientador(a): SILVEIRA, Luiz Carlos de Lima lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Pará
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Neurociências e Biologia Celular
Departamento: Instituto de Ciências Biológicas
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9278
Resumo: Os aneurismas intracranianos saculares constituem a principal causa de hemorragia meníngea ou subaracnóidea espontânea. As complicações derivadas do surgimento de aneurismas saculares e de hemorragia meníngea, classificadas como sensoriais (acuidade e campo visual), motoras (motilidade do músculo extraocular), e perceptuais, são consideradas como bem estudadas na neurocirurgia devido à relativa semelhança entre casos. Entretanto, pouco se sabe sobre possíveis alterações perceptuais e cognitivas pós-operatórias. No presente estudo foi avaliada a sensibilidade visual de pacientes em condição pós-operatória de aneurisma intracraniano do sistema carotídeo a estímulos espaciais acromáticos e cromáticos. A sensibilidade ao contraste espacial de luminância foi medida em 11 freqüências espaciais (0.2, 0.5, 0.8, 1, 2, 4, 8, 10, 15, 20, e 30 ciclos/grau). A capacidade de discriminação de cores foi medida por uma versão do teste de Farnsworth-Munsell com 85 matizes, divididas em quatro séries apresentadas seqüencialmente, sendo uma com 22 estímulos e três com 24 estímulos. Para a medida dos limiares de discriminação de cores, foram determinadas 5 elipses de discriminação de cores de MacAdam e, para cada uma delas, foram medidos os limiares de discriminação de cores em 20 direções no espaço de cor CIE 1976, através do teste de Mollon-Reffin. As variáveis estudadas foram comparadas às normas estatísticas de controle, pareadas em idade. Os resultados mostram que, em geral, não houve perdas individuais de sensibilidade ao contraste espacial de luminância. Entretanto, perdas individuais da capacidade de discriminação de cores e alterações individuais dos limiares de discriminação de cores em todos os eixos de confusão (protanópico, deuteranópico e tritanópico) foram detectadas. Deste modo, conclui-se que a visão de cores é um parâmetro sensorial cuja medida pode ser útil na avaliação do estado pós-cirúrgico dos pacientes acometidos com aneurisma intracraniano do sistema carotídeo.