Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
BORGES, Larissa Dantas Rodrigues
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Orientador(a): |
SILVA, Walkyria Magno e
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/11219
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Resumo: |
Este trabalho tem por objetivo compreender como se dá a autonomização na trajetória de aprendizagem de graduandos em Letras Inglês, sob a perspectiva do paradigma da complexidade (LARSEN-FREEMAN, 1997; 2017; LARSEN-FREEMAN, CAMERON, 2008). Considera-se que a autonomia é um fenômeno complexo, dinâmico e multidimensional construído ao longo da vida (FREIRE, 1996; [2006]; PAIVA, 2006; BENSON, 2013), sujeito a retrocessos, estabilidade e avanços. Após uma reflexão acerca dos modelos de autonomização existentes na literatura (NUNAN 1997; SCHARLE; SZABÒ, 2000; BENSON, [2001]; 2011; TASSINARI, 2010; [2012]), propõe-se nesta tese um modelo dinâmico de desenvolvimento da autonomia como um fenômeno complexo. O contexto desta pesquisa foi a Faculdade de Letras Estrangeiras Modernas (FALEM) da Universidade Federal do Pará (UFPA), localizada em Belém. Este estudo de casos múltiplos (DORNYEI, 2007; YIN, 2010) foi desenvolvido de forma longitudinal, empregando movimentos analíticos retroativos, englobando o percurso da graduação de quatro aprendentes de Letras-Inglês. No primeiro semestre do curso, quatro participantes com nível elementar de inglês foram selecionados por meio de suas narrativas escritas na disciplina ―Aprender a Aprender LE‖, por meio das quais se observou as condições iniciais da sua aprendizagem de inglês no contexto universitário. Nos semestres seguintes, em que cursaram os cinco níveis de Língua Inglesa, foram gerados diários de aprendizagem nos quais os participantes refletiram sobre a própria aprendizagem de línguas. Dando continuidade ao estudo das trajetórias, foi realizada uma entrevista no último semestre do curso no intuito de verificar de que forma a autonomização no estudo de inglês contribuiu para empoderar os aprendentes, possibilitando ou não uma participação mais efetiva desses na comunidade acadêmica e profissional (VYGOTSKY, 1978; [1991]; OXORFD, 2003; MURRAY, 2017; NICOLAIDES, 2017). Dentre os resultados desta investigação, evidenciou-se o caráter multidimensional e personalizado da autonomização, a qual aconteceu de forma diversa para cada participante em diferentes escalas de tempo e diferentes espaços. Verificou-se também a influência de diversos subsistemas aninhados como motivação, crenças, identidades e emoções, os quais contribuíram, ao longo da trajetória dos participantes, para fomentar ou para inibir o processo em foco. |