Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2017 |
Autor(a) principal: |
CRUZ, Eder Barbosa
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Orientador(a): |
SILVA, Walkyria Magno e
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal do Pará
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Instituto de Letras e Comunicação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://repositorio.ufpa.br/jspui/handle/2011/9838
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Resumo: |
O Aconselhamento Linguageiro (AL) é uma modalidade de acompanhamento de aprendentes de língua, que visa levá-los a uma reflexão sobre sua própria aprendizagem, em vista de tornálos mais autônomos. Mynard (2012) apresenta um modelo para o AL sustentado em três eixos interconectados: diálogo, instrumentos e contexto. Magno e Silva, Sá e Matos e Rabelo (2015) buscaram no aporte teórico do Paradigma da Complexidade os subsídios para mostrar que AL no modelo de Mynard (2012) beneficia-se de uma abordagem com a Teoria dos Sistemas Adaptativos Complexos (MORIN, 2010; LARSEN-FREEMAN; CAMERON 2008). Esta dissertação de mestrado situa-se no quadro da expansão desse modelo de AL para atender surdos aprendentes de língua portuguesa e que se comunicam por meio de uma língua modulada no plano visuo-espacial. Dessa forma, tivemos o objetivo de investigar o AL como fomentador da autonomia de alunos surdos no processo de apropriação do português. Para tanto, realizamos este estudo de caso com surdos do sétimo ano de uma escola pública da rede de ensino estadual do Pará, localizada na cidade de Belém. Para a geração dos dados, as sessões de aconselhamento com os aprendentes surdos de língua portuguesa foram filmadas. Os resultados mostraram que o Modelo do Diálogo, Instrumentos e Contexto para o AL (MYNARD, 2012), na sua compreensão como um sistema adaptativo complexo (MAGNO E SILVA; SÁ E MATOS; RABELO, 2015), se repensado considerando as especificidades dos aprendentes surdos e de sua língua de sinais, pode favorecer a prática do aconselhamento com esses aprendentes, fomentar sua autonomia e melhorar sua aprendizagem de português. |